quinta-feira, abril 23, 2009
sexta-feira, abril 17, 2009
Dias escuros

O tempo
não é de apostas.
Tampouco de sorrisos
à tiracolo.
Move-se em passos
mínimos
à meia-voz.
Clandestino
transita sem ser notado
quase fugitivo.
Não me abrigo
de sua face cinzenta.
No entanto
homeopaticamente
sangro energia vital.
Vou me medicando
de realidade
na esperança que surjam
novos dias de luz...
Ricardo Mainieri
segunda-feira, abril 13, 2009
terça-feira, abril 07, 2009
jogos de haver [do medo]

há um medo que se oculta
nas fendas; nas frestas
na brecha do tempo
é pleno
reflexo inverso, revela-se!
há um medo inscrito na fala
nos ícones, nas tábuas
no culto; no sótão
é posto
uma epígrafe sem face
há um medo que se aufere
na angústia, insere-se
no que fere a falta
é domo
translúcida anuência e dolo
Paulo de Carvalho
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