Espera
Mudo
o telefone
me observa
na sala escura.
Sem cura
o coração coleciona
perfumes distantes.
A mão treme
o corpo sintoniza
pele
beijos
auroras.
Uma lágrima
desponta nos olhos.
Madura.
Ricardo Mainieri
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poema do livro "A travessia dos espelhos"
2 Comentários:
As esperas se travestem de perfumes, imagens e sombras. A ansiedade lateja e a lágrima muitas vezes é inevitável. Belo poema!
Abraço!
Por Celso Mendes, Às 3:46 PM
Lágrima madura...
Adorei!
Abraço,
Doce de Lira
Por Renata de Aragão Lopes, Às 5:43 PM
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