Consumo, logo existo
Meus olhos passeiam
pelas prateleiras
do supermercado.
Nenhuma paisagem
acessível ou nova.
Desfilam produtos
meros substitutos
de uma carência que só cresce.
Confortavelmente
em meio a efeitos & luzes.
o consumo é protagonista.
O acidente de trabalho
o salário aviltado
o desgaste da natureza
ficaram fora de foco.
Na mente
como um mantra
a música natalina reprisa
esperança amor & paz...
Ricardo Mainieri
4 Comentários:
Há que não esquecer o que é comumente esquecido. Caro Ricardo, a força desse poema revela o ser humano atento, em paz embora a balançar; o mantra é o caminho do meio, ou certamente o meio.
Parabéns
Por Tere Tavares, Às 2:55 PM
Curiosamente,
também tenho refletido
sobre o brilho das vitrines...
Vai acabar
virando poema! : )
Beijo,
doce de lira
Por Renata de Aragão Lopes, Às 8:50 PM
tu, a nina, eu - na tribo, uma tribo!
obrigada pela tua ida ao tanto mar... eu pulo de lá pro bordéu todo dia - mas volto... risos
besos
Por líria porto, Às 9:52 AM
sinhá líria, fala direito...
faltou a nana depois da nina...rsrs
o quatrilho!
Por Mariana Botelho, Às 10:34 AM
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