Presságios cósmicos
Ausculto o céu sem estrelas em busca de presságios.
Com pressa, como sempre, não percebo nuances, detalhes.
À esquerda, Vênus flui eflúvios de amor.
Mercúrio, tão próximo ao Sol, em passos rápidos
envia sinais e eu os decodifico.
Marte, em tons escarlates, lembra batalhas diárias,
a cota de energia aplicada em projetos & sonhos.
Saturno, glacial planeta, nos traz as estruturas e lentifica as ações.
Saio deste universo. Percorro outras galáxias.
Em todo o canto, a sinfonia da Criação
Ricardo Mainieri
4 Comentários:
Oi Ricardo
Continuo te lendo...
Saudades!!!
Beijos
Por Anônimo, Às 7:33 PM
só passando para dar um alô e dizer que o poema é um auto-retrato meu :)
abraços
rubens
Por Rubens da Cunha, Às 10:18 AM
Os antigos bem que tentaram ler o céu. Resta-nos fazer poemas sobre a magnitude dos deuses. De resto, nada sabemos o que dizem as estrelas.
Por solfirmino, Às 11:20 AM
Ricardo
Lindo poema que traduz mais uma vez sua veia poética em perfeita sintonia com os astros.
beijo
Rose
Por Rose, Às 7:22 PM
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