Meus mortos
Carrego meus mortos
na memória
um fardo
de tristeza & ternura.
Discretas sensações
ecoam silentes
vozes distantes
destoantes da luz lá fora.
A dor pulsa mais densa
uma nuvem espreita
a mente balança
no entanto resisto.
Sigo na tarde
travestido de forte.
Uma lágrima escoa
por dentro...
Ricardo Mainieri
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clip-art do deus grego Hades
3 Comentários:
essas perdas são indizíveis, nem mesmo quando iluminam um poema.
as mortes alheias nos vão matando aos bocadinhos.
sempre que um de nós parte, leva um pedaço nosso junto.
abração do
r.
Por Primeira Pessoa, Às 2:00 PM
Na memória e na carne vivem os que nos deixam antes ou na hora.
Vi que você é de Porto Alegre.
Eu também :)
Por Bípede Falante, Às 1:18 AM
Essa lágrima que corre solta por dentro, tamanho de mar-oceano. Nossa morte é afluente da morte alheia.
Comovente!
Abraços, meu amigo!
Por Wilson Torres Nanini, Às 8:48 AM
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