Reforma íntima
Casa mental
em reformas.
Repleta
de formas-pensamentos
idéias que não se reciclam.
Pó acumulado
nos desvãos da memória.
O ócio que aprisiona
a tarde sempre cinza
seriam desculpas.
No entanto tento.
Abro as janelas
dispo as cortinas.
Deixo a luz me visitar...
Ricardo Mainieri
6 Comentários:
A minha também precisa, Ricardo!
Com urgência...rs...
Mas deixo de lado a brincadeira, para dizer que adorei o seu poema!
Criatividade alta! Talento de sobejo...
Abraço
Por Zélia Guardiano, Às 4:03 PM
o ócio pode ser criativo, mas a poeira acumulada precisa de uma faxina para que o ópio vire poesia
:)
Por Na Mira da Rima, Às 10:24 AM
Nossa, Ricardo!
Descreveste tão bem:
"minha casa mental
precisa de reformas."
De contínuas reformas...
Beijo,
Doce de Lira
Por Renata de Aragão Lopes, Às 1:59 PM
Ah, memódia é assim mesmo: às vezes nos pungem, às vezes nos deliciam.
E sua poesia, grande poeta, pulula mostra-se em verso e avesso.
Abraços!
Por Wilson Torres Nanini, Às 8:48 AM
"...Eu poderia ficar sempre assim
Como uma casa sombria
Uma casa vazia
Sem luz nem calor
Mas
Quero as janelas abrir
Para que o sol possa vir iluminar..."
(Janelas abertas - Tom e Vinícius)
Mãos à obra, façamos a reforma íntima.
Caso queira, visite-me no www.espacointertextual.blogspot.com
Por Anônimo, Às 12:53 PM
Ricardo, perceber que precisamos nos renovar é um início, fazer um poema disso é um meio, mudar é preciso.
Abraço do Jefhcardoso que lhe convida ao http://jefhcardoso.blogspot.com
Por Jeferson Cardoso, Às 6:21 PM
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