Tecnologia da solidão
a solidão
de um selfie
na tarde risonha
o rosto
oculta o sol
astro desimportante
sou a medida
de todas as coisas
a soma
de todas as partes
nem sei
por que choro
mirando-me
como mito revisitado
nesta tela de celular.
de um selfie
na tarde risonha
o rosto
oculta o sol
astro desimportante
sou a medida
de todas as coisas
a soma
de todas as partes
nem sei
por que choro
mirando-me
como mito revisitado
nesta tela de celular.
Ricardo Mainieri
postado por Ricardo Mainieri às
8:54 AM
2 Comentários:
o selfie é um espelho perigoso, estático...
belas palavras, cara. gostei do blog.
Por
Felipe Celline, Às
10:45 AM
Um poema com o pé no tempo. Lúcida expressão de uma lágrima. Um abraço. Adelar
Por
ofazedordeauroras, Às
1:12 AM
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial