(Des)ventura
Inocente, montava em uma vassoura e pensava estar na doma de um potente alazão.
Era tudo muito divertido até que o cabo da vassoura escapou e feriu a região do baixo-ventre.
Gritos e sangue alertaram a mãe que, perplexa, não sabia se o enchia de porrada ou o levava para um hospital.
Ansiosa, ela saiu correndo atrás de um táxi, não sem antes enrolá-lo em um lençol.
O motorista foi solícito. Impressionado com o volume de sangue e a cara de dor, saiu buzinando e pedindo passagem por entre os carros.
Enfim o HPS e, de pronto, foi encaminhado para cirurgia.
Lembrou-se de ter visto toda a operação e da dor que sentiu.
Nunca mais brincou de cavalinho.
Ricardo Mainieri
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crônica publicada no Diário Gaúcho - 07/09/2013
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