Triste canto às árvores do Gasômetro
O asfalto
vai vestir de negro
a pele da avenida.
Os defloradores da flora
opressores com causa
venceram.
O sangue vegetal
vai verter
impunemente.
Alheio à vontade de tantos.
Barbárie disfarçada
traveste-se de progresso.
E em nome da Copa
não poupa apelos humanos
nem as copas das árvores.
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