Manifesto
Meus versos mínimos
não são para a eternidade.
Aspiram sim à velocidade.
Fast-food de signos
temperado
para leitores sem tempo.
Tampouco anseiam
ser catalogados.
Amalgamados
mal amados
fossilizados.
Espécimes
para dissecação futura.
Pertencem ao tempo do agora
ao momento do hoje
que escoa sem eco.
Ricardo Mainieri
Despertar
Restou a impalpável
carne dos sonhos
em algumas imagens fugidias
que ainda percebo
difusamente
às margens da cama.
Ricardo Mainieri
Novo poemeu no site do IEL-RS
Meu poema "Xadrez", do livro "A travessia dos espelhos", no blog do IEL-RS:
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Xadrez
A emoção
não é peça fixa
num tabuleiro vulgar.
Ela se movimenta
com a vida
e exorciza
o fantasma
de um xeque-mate
rondando
na escuridão.
Ricardo Mainieri
Poemeu no blog do IEL-RS
Poesia de meu primeiro livro, lançado em 1990 pelo IEL-RS, chamado Travessia dos espelhos. Apreciem!
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